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​Seguro rural alia-se à irrigação na proteção de lavouras

Os produtores de grãos no Rio Grande do Sul estão investindo fortemente em sistemas de irrigação e na agricultura de precisão para controlar as imprevisibilidades climáticas.


Na última grande estiagem no Estado, no ano de 2012, lavouras como as de soja e de milho foram duramente afetadas pela falta de chuvas, com perda de mais de 40% da safra e bilhões de reais em prejuízos econômicos. Estima-se que atualmente, cerca de 180 mil hectares de lavouras das culturas de sequeiro sejam irrigadas em solo gaúcho.


No entanto, apesar deste investimento, os produtores ainda estão vulneráveis e precisam se preocupar com outros problemas que o clima pode trazer. Mesmo com a solução para a seca, a incidência de granizo, por exemplo, pode afetar a produção e gerar perdas aos produtores. Neste ponto entra a importância do seguro rural para garantir uma proteção completa. "O grande risco de uma lavoura irrigada ainda é a questão do granizo. O produtor acaba fazendo grandes investimentos em tecnologia e por isso é fundamental que ele possa aumentear a segurança para não correr riscos", destaca Otavio Simch, especialista em seguro rural e diretor da Tovese Corretora de Seguros.


A empresa estará presente em Santo Ângelo (RS), no próximo dia 27 de janeiro, no Tour Verde Amarelo, organizado pelo Clube de Irrigação, que é composto por empresas e entidades do setor agrícola, ficando a disposição dos produtores para explicar a importância e quais são as tendências e cenários para o seguro rural no Brasil. O evento ocorre na A J Moreno, no município.


Simch salienta que o seguro privado ofertado pode cobrir até R$ 4 mil nas perdas na cultura do milho e R$ 3 mil no caso da soja irrigada, valor maior, por exemplo, do que os dos seguros públicos oferecidos no mercado.

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