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Seguro Rural tem apenas metade do recurso necessário, disponibilizado em novo plano safra

Na manhã desta quarta-feira (7), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) lançou o Plano Safra 2017, que será colocado em prática a partir do dia 1 de julho, disponibilizando os recursos para os produtores.


Dentre as novidades, houve a redução de juros em 1% para custeios e investimentos e em 2% para programas de armazenagem. De acordo com o economista Pedro Loyola, do Sistema FAEP, o setor havia pedido uma redução geral de 2% em todas as linhas, o que foi atendido parcialmente pelo Governo.


Na visão do economista, o Governo está priorizando a armazenagem, que tem um déficit muito grande em alguns estados e a inovação tecnológica. Entretanto, o programa ABC, da Agricultura de Baixo Carbono, "caiu no esquecimento" deste novo Plano Safra.


O aumento de recursos para o seguro rural, como ele destaca, também está muito aquém da necessidade do país. A demanda é de 1 bilhão e 200 milhões para este programa, sendo possível atingir 30% da área agrícola do país. Entretanto, o Governo liberou apenas 550 milhões em recursos.


Loyola destaca que o mercado de seguro rural ainda está sendo estruturado no país e o governo ainda não entendeu isso, preferindo aplicar o dinheiro na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). O próprio governo fez uma promessa de brigar por 800 milhões de reais disponibilizados, mas essa política cresce ainda "de uma forma muito tímida".

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