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Presidente da CNA diz que Plano Safra atende prioridades do setor

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, afirmou, durante discurso nesta quarta (6) no Palácio do Planalto, que o Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019 atende as prioridades dos produtores brasileiros.


Martins participou da cerimônia de lançamento do PAP 2018/2019, que terá R$ 194,3 bilhões para financiar a produção a partir de 1º de julho deste ano. O evento contou com a presença do presidente Michel Temer, dos ministros Blairo Maggi (Agricultura), Eliseu Padilha (Casa Civil), Eduardo Guardia (Fazenda), entre outros representantes do governo, parlamentares e lideranças do setor produtivo.


No início do seu discurso, Martins afirmou que a agricultura e a pecuária brasileiras, apesar de todas as circunstâncias adversas, “têm sido um grande esteio da economia”. “E vamos continuar sendo. A produção vai continuar em crescimento, assim como nossa produtividade e a nossa competitividade nos mercados do mundo”.


Sobre os números globais, o presidente da CNA afirmou que o Plano “atende às prioridades dos produtores rurais brasileiros, que tiveram a sua voz reconhecida, num processo de construção democrático que contou com a ação da CNA e com a presença das equipes do Ministério da Agricultura”.


O presidente também destacou o esforço do governo e a sensibilidade às demandas da CNA para priorizar a suinocultura e a avicultura, “que vinham enfrentando problemas de preços e de acesso a mercados, agora agravados pela recente greve dos caminhoneiros e o tabelamento dos fretes, o que, em princípio, nos causa apreensão”.



Seguro - No entanto, um ponto que o presidente da CNA fez questão de destacar em seu discurso foi em relação ao valor que o governo destinou ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), de R$ 600 milhões.


“Apesar de um incremento da ordem de 50% nos recursos destinados à subvenção do seguro rural, o valor ainda está longe do tamanho da agricultura brasileira”. E citou que apenas 10% da área plantada estão segurados.


“Numa economia moderna, o seguro é tão ou mais importante do que o crédito. Se conseguirmos avançar na expansão do seguro é muito provável que as fontes de crédito para o setor se multipliquem com ganhos para todos os envolvidos”, ressaltou. A CNA havia pedido R$ 1,2 bilhão para o seguro.


Em relação aos juros, a redução para as principais linhas de crédito do PAP foi de 1,5 ponto percentual. “Nós tínhamos a expectativa de que a Selic baixasse mais do que está hoje. Mas estamos vendo que a situação do país não vai permitir. Então esse é o juro mais acessível que podemos ter”, disse Martins.


Ao finalizar seu discurso, o presidente da CNA disse que os produtores querem produzir sempre mais, para benefício da nossa população e para atender à demanda de alimentos em todo o mundo.


“Para isso, nossa esperança é que, no futuro, o entendimento e a cooperação governo e setor privado se estendam pelo e tempo, e o radicalismo político e a ideologia não turvem o ambiente de segurança de que precisamos para progredir”, afirmou João Martins.

Para mais informações acesse: http://www.cnabrasil.org.br/


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