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Seguradoras indenizam R$1,4 bilhão para cobrir perdas na produção de grãos e fruticultura na safra 2

Uma das principais seguradoras do mercado desembolsou mais de R$ 100 milhões para cobrir perdas em 145 mil hectares apenas no Rio Grande do Sul na safra 2015/2016 – encerrada em julho.


O valor indenizado é o maior pago pela seguradora em cinco anos de operação no Estado. Os prejuízos em lavouras de arroz, soja e fruticultura ocorreram pelo excesso de chuva. Do valor pago, mais de 70% é seguro de custeio, o qual cobre os insumos colocados na lavoura. O seguro de faturamento (ou renda), que inclui a produtividade e a receita esperadas, ainda representa parcela menor de cobertura.


No Centro-Oeste o seguro de faturamento é responsável por mais da metade das apólices contratadas. No Sul, onde a variação climática é maior, o cenário começa a mudar, com os produtores enxergando o seguro como gestão do negócio — destaca Wady Cury, diretor geral de rural e habitacional do Grupo Segurador.


Para as lavouras gaúchas de soja, por exemplo, a cobertura do custeio tem taxa média de 8,18% sobre o custo total. Na cobertura de faturamento, a taxa média é de 9,4% sobre até 80% da receita projetada para a safra.

No total, as seguradoras desembolsaram R$ 1,4 bilhão para cobrir perdas na produção de grãos e na fruticultura na safra 2015/2016 – o maior valor da história, segundo a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).



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