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Governo trabalha para manter R$ 310 milhões para o seguro rural deste ano

O lançamento do Plano Safra 2017/2018 feito pelo Governo Federal dividiu opiniões de entidades e produtores. De um lado, há quem comemorou o volume total ofertado de R$ 190,25 bilhões e sobretudo a diminuição de pontos percentuais nas taxas de juros. De outro, as alíquotas ainda ficaram acima do esperado, o plano foi considerado "modesto" e pouco atrativo em novidades. Já o governo, comemorou as conquistas.

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, foi o responsável pelas negociações nos últimos meses junto à equipe econômica e disse, em entrevista, que o "sentimento é muito positivo" diante do que o Ministério conseguiu fazer mesmo com a contenção de gastos pelo qual passa o país.


Dentre os programas prioritários e que tiveram as taxas de juros reduzidas, o destaque é o de armazenagens, de acordo com o Secretário. O motivo foi a retração no ano passado por causa dos altos valores. A ideia, baixando de 8,5% para 6,5% é viabilizar a capacidade de pagamento dos produtores e ajudar na questão logística no Brasil, considerada "deficitária" pelo entrevistado.


Seguro Rural


Embora o governo tenha anunciado R$ 550 milhões para o seguro agrícola para 2017/2018, ainda está pendente em manter um orçamento em pé para os R$ 310 milhões restantes prometidos para este ano, dos R$ 400 milhões, com o corte de 42% nos gastos do MAPA.


"Está sendo trabalhado com a equipe econômica e Planejamento para conseguir limite orçamentário. Nós vamos jogar bem aberto com o setor e o produtor. Estou muito confiante para ter o dinheiro, para que em Julho, agosto ou setembro o produtor possa ter subvenção. Nós temos algumas ações de governo que vão dar um respiro fiscal, uma delas é o PL dos precatórios. Esperamos que alguma dessas alternativas seguro os R$ 310 milhões que faltam", afirma.

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