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CNA discute Seguro Rural com MAPA e Federações

A Comissão Nacional de Política Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reuniu-se nesta terça (13), em Brasília, para discutir o Plano Safra 2017/2018 e questões referentes ao seguro rural e ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático, com a participação de representantes do governo e federações estaduais.

O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) foi o primeiro tema da pauta. Para o presidente da Comissão da CNA e da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner, as medidas do plano ficaram abaixo das necessidades do setor e o crédito disponível financiará apenas 37% da produção.


Na sua avaliação, os instrumentos de política agrícola devem chegar a todos os produtores. “O que fazer com os outros 63% restantes? Ficarão desprovidos de qualquer política pública?”, questionou. As regras para a safra 2017/2018 foram apresentadas pelo diretor do Departamento de Crédito e Estudos Econômicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wilson Vaz.


O PAP 2017/2018 prevê R$ 188,3 bilhões em crédito, R$ 1,4 bilhão de apoio à comercialização e R$ 550 milhões para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).


Seguro - Schreiner defendeu avanços para o seguro rural no país e informou que a CNA apresentará sugestões ao Projeto de Lei 4/2017, que cria a Política Nacional de Gestão de Riscos Agropecuários, com o objetivo de aprimorar este instrumento e aumentar o alcance da política agrícola. “O seguro deve ser o pilar da política agrícola no país e neste aspecto, o PAP 2017/2018 deixa a desejar”, afirmou.


O seguro foi tema de palestra do diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Vitor Osaki, que apresentou uma ferramenta virtual de acesso direto pelo produtor rural à subvenção ao prêmio na contratação das apólices de seguro rural. No modelo atual, a subvenção ao prêmio do seguro é feita por intermédio das seguradoras.


Ele também falou sobre a atualização do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para soja, milho e cana-de-açúcar, que sofreu ajustes metodológicos e passa a ser divulgado em escala de risco de perda, de 20%, 30% e 40%.

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