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Diferenças do seguro rural no Brasil e nos Estados Unidos

O seguro rural é praticamente uma obrigação antes de plantar a safra nos Estado Unidos. Enquanto isso, no Brasil, o número de lavouras seguradas não está nem perto do ideal e alguns pontos importanates, como a participação efetiva do governo no setor, é o que aumenta a diferença entre os dois países.


O produtor Maurice Bruni segue o exemplo de 92% dos agricultores norte-americanos, que não deixam de aplicar o seguro na lavoura. "Eu não acho caro e sim efetivo. É um seguro para prevenir um ano muito ruim onde, se eu perder 100%, serei reembolsado em 80% pelo seguro rural", comentou.


Nos Estados Unidos, proteger a plantação é cultural. A ajuda do governo também contribui para subsídios voltados para danos por granizo, seca e chuva. Por lá, a participação é efetiva e tem previsibilidade, já que o programa agrícola americano é de cinco anos.


"As duas maiores influências do governo americano no agronegócio local é com subsídio e seguro rural, chegando a cerca de 2% do negócio, uma parte muita pequena", avaliou o produtor Doug Dashner.


Para o especialista em seguro rural, Otávio Simch, os Estados Unidos estão à frente do Brasil até pelo fato de o serviço ser oferecido por lá desde a década de 1920.


Segundo o Banco Central, 12% das lavouras no Brasil têm seguro privado e o mesmo percentual usa o Proagro, que é uma proteção para financiamentos bancários. Isso significa que 76% das nossas áreas não estão seguradas e, de acordo com Simch, esse modelo precisa mudar. "Demanda do setor para a subvenção não é de R$ 400 mil e sim de R$ 1, 2 bilhão", disse.

Para mais informações acesse: http://www.canalrural.com.br/

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