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Noroeste do PR já passa, em algumas áreas, pelo segundo replantio da soja 2017/18

Após seca intensa, pancadas fortes de chuvas de granizo, perdas na produtividade podem chegar a até 20% em alguns pontos da região. Desenvolvimento das plantas não é o adequado e já pesa financeiramente para os produtores. Safrinha de milho está seriamente comprometida.


O produtor rural do município de Doutor Camargo/PR, Ildefonso Ausec, destaca que o início do plantio da soja enfrentou problemas por conta das variações climáticas. Os produtores que optaram por fazer a semeadura “no pó”, no final de Setembro, tiveram o desenvolvimento das plantas comprometidas.


Com essa dificuldade no início da temporada, a soja, que já está há 40 dias plantada, teve muitas carreiras comprometidas que não fecharam. Segundo Ausec, o problema pode ser por conta do acúmulo de água no solo. “Com as pancadas de chuvas, a água se acumulou em determinados lugares e acabou faltando em outros. Assim, acaba gerando falhas, pois a semente não consegue germinar,” explica. Outro agravante foi a chuva de granzino que também prejudicou o fechamento das ruas.


Os produtores estão preocupados com o potencial de recuperação dessas lavouras, nas quais o replantio já foi realizado duas vezes, com alguns cogitando o terceiro. Assim, é possível que seja registrada queda de produtividade em algumas áreas. Em algumas regiões, já está sendo estimada uma perda de até 20% no potencial. A área total prevista para a oleaginosa já está com o plantio concluído.



Preços


No mercado disponível, os preços para a soja giram em torno de R$ 63,00 por saca. Já para o milho, a média tem se mostrado nos R$ 22,00. No ano passado, os preços do milho giravam em torno de R$ 32,00 a R$ 33,00. Tendo em vista que os custos de produção não diminuíram, os produtores trabalham com margens ajustadas neste momento, que não remuneram.


“Quem tinha que vender, já vendeu”, diz Ausec. “Há compradores, mas está faltando vendedor. Os produtores que têm estoques, tanto de soja como de milho, estão aguardando o mercado melhorar”, completa.

Para mais informações acesse: https://www.noticiasagricolas.com.br/

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