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Cotado para Agricultura, senador diz que tendência é PSD ser da base da gestão Lula

Em entrevista ao UOL Notícias, o senador de Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD), cotado para assumir o Ministério da Agricultura no governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), falou sobre sua atuação na equipe de transição, da estratégia de reaproximação entre o agronegócio e o presidente eleito, e garantiu que a tendência natural do seu partido é fazer parte da base aliada do novo governo que se inicia em janeiro de 2023.


Conforme Carlos Fávaro, o presidente eleito já conversa com os partidos. “O presidente Lula começou a interlocução com os partidos políticos. O PSD, que já tem uma boa bancada que apoiou o Lula na eleição, tanto daqui do Senado quanto da Câmara, nós nos reunimos e num primeiro momento decidimos que o governo pode contar com a bancada na aprovação da PEC da transição. Firmamos o compromisso que é importante para a governabilidade. É uma tendência natural o PSD fazer parte da base aliada”, declarou.


Fávaro falou sobre reunião que manteve com o presidente eleito, Lula da Silva, e lideranças do Senado e da Câmara Federal. Segundo ele, “foi uma conversa amistosa, mas um compromisso de ajudar o Brasil. Os petistas defendem a formação de bloco com o PSD e com outros partidos de centro independentes ao governo de Jair Bolsonaro, mas o PSD não tem a tendência de formar blocos. Temos tendência de fortalecimento da bancada, mas não formação de bloco”.


O senador mato-grossense, que tem seu nome cotado para assumir o Ministério da Agricultura, disse que os desafios são enormes para a agricultura, e defendeu como propostas prioritárias para o setor, o seguro agrícola, uma política de biocombustíveis e o fortalecimento das relações internacionais. Segundo Carlos Fávaro, “o presidente Lula é mestre em fazer isso, já tem dito que vai percorrer o mundo abrindo o mercado —, recurso para equalização de taxas de juros para pequenos e médio produtores e um plano de agricultura sustentável, que respeita o meio ambiente”.


Quanto à resistência do agronegócio em relação ao presidente eleito, Fávaro disse que “a eleição acabou” e que é preciso voltar para o racional. “A eleição é o momento propício para a escolha e o engajamento por uma candidatura ou por outra. Mas a eleição acabou, e temos que voltar para o racional. Percebo isso muito forte em vários setores, principalmente nas entidades representativas da classe. Os executivos percebem que o presidente eleito é Lula, pela força do voto, e começam a aceitar: independentemente da posição dos nossos associados, ele é o presidente, e temos interesse nas políticas públicas que fortaleçam o agro”, destacou.



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