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Governo federal avalia criar fundo contra as extremidades climáticas no campo

O setor produtivo gaúcho recebeu a garantia do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, de que o governo irá estudar a criação de um fundo de catástrofe para o setor primário.




De acordo com o que disse o presidente da Cotrijal, Nei Manica, durante coletiva de encerramento da Expodireto Cotrijal 2024, Fávaro o convidou, inclusive, para ir à Brasília, em breve, encaminhar a proposta. “Com isso, quando houver seca, a economia não para”, ressaltou Manica. A ideia é que todos os segmentos envolvidos no agro contribuam com um percentual para a finalidade.


O tema foi abordado em reunião de Manica com Fávaro no primeiro dia da feira. O ministro também o citou na cerimônia de abertura da exposição, quando sinalizou sobre a criação de um modelo de seguro agrícola bipartite entre a União os estados. O convite para discussão foi estendido aos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e de Goiás, Ronaldo Caiado, que prestigiavam a cerimônia.


“Um exemplo importante está na Bahia, onde Estado também comparece para tirar o risco das apólices, que são tão caras para nossos produtores”, argumentou Fávaro.


O ministro ainda convidou para as discussões, em nome dos agricultores, o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira.


De acordo com Manica, o governo federal indicou ainda que haverá mudanças no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), que exonera os pequenos e médios produtores das obrigações financeiras relativas ao crédito rural de custeio em caso de fenômenos naturais, pragas ou doenças que atinjam rebanhos ou plantações.


“Fávaro sinalizou remodelar o Proagro, mas não terminar com ele. Não tem mais como o governo federal suportar (financeiramente) este sistema”, explicou Manica.


Fávaro também recebeu pedidos com relação à liberação de recursos para agricultura empresarial, principalmente para investimentos. “O governador Caiado também cobrou do ministro, já que os financiamentos estão travados”, endossou Mânica.




Para mais informações acesse: https://www.correiodopovo.com.br/

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